terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sistema

Descobri recentemente que sou um escravo do sistema e da sociedade em que vivo. Penso que já tinha essa noção, mas nunca tinha pensado profundamente neste assunto, até que um certo dia a pessoa que menos esperava teve esta discussão comigo e começamos a reflectir sobre todo o esquema a que somos sujeitos no dia-a-dia de escravidão que o nosso corpo tem de viver.
Trabalhamos toda uma vida para pagar aos outros o que por direito natural nos deveria pertencer.
A verdadeira palavra de Sociedade não é reflectida, deveriamos coexistir uns com os outros pelo bem maior, o nosso bem estar e a nossa felicidade, não pelo lucro e poder das grandes entidades.
Não me quero alongar muito neste tema, mas quero que cada uma das pessoas que possa vir a ler as minhas palavras, reflicta nisto, quero que pensem se realmente é nesta sociedade que querem viver, numa sociedade controlada pelo sistema monetário e politico, numa sociedade egocêntrica e com unica coisa em mente, o lucro e poder?
Nada disto é novo para muitos de vocês, mas ainda mais de nós nunca se preocupou realmente com as consequências, e estamos tão enraizados neste sistema que fazemos de conta que não existe e que não pode ser mudado.
A questão que neste momento vos deve surgir na mente é "e então qual o sistema que seria imposto, caso deixa-se de existir o sistema actual?" Pois bem, eu não tenho a resposta, mas sei quem a tem e que só visualizando se consegue ver a realidade actual e a que poderia se concretizar como sendo a verdadeira "Sociedade Humana"!
Tenho 3 sites que aconselho a visitarem e que podem mudar a vossa maneira de ver a sociedade e o sistema tal como ele é na realidade.
Este site contém documentários muito interessantes e de uma realidade impressionante.
Aconselho a verem o documentário "Zeitgeist Addendum", sobre o sistema monetário mundial
1.º http://www.freeartcreators.de/revolution/
Este site é sobre o Movimento Zeitgeist e tudo o que ele representa, página oficial Portuguesa
2.º http://zeitgeistportugal.org/
E por último, mas para mim o mais importante, o Projecto Venus, leiam com atenção todo o projecto, tudo está pensado ao pormenor e com um futuro muito melhor para toda a humanidade. Página em Inglês
3.º http://thevenusproject.com/
Quero agradecer a todos os que lêem o meu Blogue, pois sei que são seres muito especiais.
Um agradecimento especial ao meu Primo Carlos, pois foi com ele que tive esta "revolução", obrigado primão!

Ricardo Poeiras

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sorte e Azar

O que significa ter sorte ou azar?
Duas palavras com as quais o nosso cerebro consegue explicar tudo o que de bom e mau nos acontece, mas não passam disso...de meras palavras...
Na vida não há sorte ou azar, só existe simples acontecimentos, manobras para inluenciar os nossos pensamentos que o ego cria para encher de medo, tristeza e falsas esperanças o nosso coração, porque este, não necessita de sorte para amar, e muito menos de azar onde não há lugar. O ego cria falsas palavras e falsos sentimentos para ocultar o verdadeiro ser que existe dentro de nós e que pode acabar com a sua percepção de realidade e assim, deixar de existir.
É terrivel ter o "azar" de ter um acidente e ficar numa cadeira de rodas... é terrivel não podermos ver as pessoas que amamos... é terrivel julgarem-nos... é terrivel não termos vida...
É muito dificil explicar tudo isto sem as palavras tristes e azarentas... mas... e se virmos por outra perspectiva?
Qual?
A de que fomos nós que criamos esse estado, e quando falo em nós, falo no nosso cérebro, no nosso pensamento, no nosso ego...! Nada disto existe no teu EU, pois esse, é cheio de amor, esteja numa cadeira de rodas, ou esteja longe de quem ama, esse EU ergue-se e voa para perto de quem ama, vive e sente o amor que o rodeia, não necessita de desculpas nem razões, ele sabe porque cá está, basta lhe dar ouvidos, senti-lo e vive-lo, nada mais importa que o amor , rodeia-nos à nossa volta, em tudo o que se vê e se toca.
No EU não existe a luxúria da sorte e do azar, porque tal como a passado, isso não pertence á realidade do Agora.
A falta de existência dessas palavras no pensamento cria um tumulto e silêncio dentro do nosso ego e cria-se finalmente, luz, procura-se no único sitio que finalmente se ilumina, no teu verdadeiro ser...
Olha, escuta e sente o Agora no teu mais profundo EU e diz-me com sinceridade, sentes Sorte?
Sentes Azar?
Não!
Sentes Amor!
Sentes a tranquilidade!
Sentes que nada mais do que pensaste faz sentido!
Sentes o teu EU em paz!
Deixaste de sentir tudo e nada!
Sentes um vazio cheio de vida!
Diz-me!!!
O que sentes Agora???

Ricardo Poeiras

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sementes de Vida



Por vezes um simples sorriso semeia alegria quando menos se espera, um "Obrigado" dito com intenção cria gratidão e felicidade, como uma simples face humana em paz, transmite seriedade e quietude, e quando alguém nos diz "Adoro-te" "Gosto muito de ti" ou "Amo-te", semeia amor.

São sementes, plantadas em nossos corações com pequenos gestos, dedicados e imponentes, que transferem a simples energia da vida, pura, imaculada e que poucas vezes é relacionada com o grande poder divino. Pois este é, a maior força existente, não sendo preciso procurar em mais lado nenhum, pois encontra-se em todo o lado, bastando olhar, e deixar a semente crescer, evoluir e mostrar-nos a bela flor que é a vida, pois essa flor, és tu, eu, ele, esperando por brotar e mostrar a beleza inconfundivel, incontornável, que por mais que o medo ou o ego ou a tristeza passem por ela, ignorando-a, ou se tornando na erva daninha que a impede de crescer, acabarão por se aperceber que ali, naquele sitio, naquele jardim, naquele coração, se encontra uma flor, prestes a florescer, a mostrar-lhes que nada mais importa, senão crescer, viver e florir com todo o amor que jamais alguém lhe poderá roubar, pois ela, é a vida, é o Sol e a Chuva, é o cheiro a Terra molhada e as cores num jardim. É a sabedoria de um rol, de uma pessoa amada, o sabor a doce e o cheiro a Jasmim.


Isto tudo para vos dizer que jamais passarão despercebidos, pois a vida que vos foi dada poderá se tornar numa flor, bastando para isso semear o amor.



Ricardo Poeiras

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Silêncio


Quase todos os dias sou confrontado com esta experiência de vida e não consigo aprender com ela, eu falo do silêncio, quando se devia de estar calado e não se está, aprender que não se deve dar conselhos, por mais bons que nos pareçam, a não exprimir os meus sentimentos por mais profundos que sejam e essencialmente não falar de mim. Isto vai contra tudo o que acredito, mas torna-se uma maior realidade a cada minuto que passa, sinto-me frustrado e irritado. Só sei que é um sentimento negativo e quero repudia-lo, mas como? Ficando em silêncio é uma solução, mas mesmo assim fica algo dentro de mim que se contorce, querendo sair, tento assimila-lo, mas sempre que tento maior se torna, fico com calafrios e so me apetece gritar. Mas o silêncio quando bem feito é um prazer indiscutivel, mas um pouco morbido, com um sabor agridoce que quando bem apreciado e tendo essa experiência, se torna em algo positivo contra a sociedade, impede que sejamos bombardeados com negativismo, pessimismo e com conselhos dados pelas costas e sem darem a devida atenção ao ser humano que se encontra ali, impede que sejamos criticados, pois nada podem fazer, pois nada tem contra nós, impede que haja negativismo pois o único negativismo é não terem tido a minha resposta e esse, passa depressa, como se do silêncio se fala-se. Tantas coisas me aparecem no Agora, que outrora não me aperceberia, pois no Agora entro no silêncio, para que não se fale no passado e não haja negativismo no futuro.

Ricardo Poeiras

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Julgamento




Quem somos nós para julgar seja quem for por terem escolhido o caminho que decidiram tomar...
Hoje, julguei um amigo, não lhe disse, mas pensei... ainda bem que não lhe disse, pois agora ficaria mais arrependido do que já estou, só de ter pensado.
Julguei-o porque ele não quis mudar.
Julguei-o porque escolheu o mesmo caminho, apesar de tantas outras pessoas lhe mostrarem que existem outros.
Julguei-o por pensar que estava a cometer um erro.
Julguei-o por ele amar...
Agora, já não o julgo, porque ele escolheu o SEU caminho, o caminho que independentemente de todas as dificuldades que possa encontrar, é seu e só seu.
Agora, tenho o pensamento livre e a convicção de que não preciso de me preocupar, pois ele já escolheu o seu caminho.
Agora, sei que não devo julgar ninguém pelo seu caminho nem pelo seu caminhante.
Agora, sei que no seu caminho é ele o comandante.
Agora, sei que foi uma lição de vida para tornar os meus pensamentos mais restringidos para não julgarem, não há razão para o fazerem, mas é triste os meus pensamentos fazerem-no...
Agora, sei....

Ricardo Poeiras

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O Poder do Agora

Como na minha outra mensagem falei sobre este livro e sobre algumas teorias deste Autor, achei por bem colocar um pequeno texto retirado do livro de Eckhart Tolle e que resumidamente explica o Poder do Agora. Pois aqui vai:
"Você alguma vez já vivenciou, realizou, pensou ou sentiu alguma coisa fora do agora? Nada jamais aconteceu no passado, aconteceu no agora. Nada jamais acontecerá no futuro, acontecerá agora. O que consideramos como passado é um traço da memória, armazenado na mente, de um Agora anterior. O futuro é um Agora imaginado, uma projeção da mente.Obviamente, o passado e o futuro não têm realidade própria. A realidade deles é "emprestada" do Agora. A essência dessas informações não pode ser compreendida pela mente. No momento em que captamos a essência, ocorre uma mudança na consciência, que passa a desviar o foco da mente para o Ser, do tempo para a presença. De repente, tudo parece vivo, irradia energia, emana do Ser. Enquanto não somos capazes de acessar o poder do Agora, vamos acumulando resíduos de sofrimento emocional. Todo esse sofrimento cria um campo de energia negativa que ocupa a mente e o corpo. Se olharmos para ele como uma entidade invisível com características próprias, estaremos chegando bem perto da verdade. O sofrimento pode nos parecer um monstro perigoso, mas eu lhe garanto que se trata de um fantasma frágil. Ele não pode prevalecer sobre o poder da nossa presença. No momento em que o observamos, sentimos seu campo energético dentro de nós e desfazemos nossa identificação com ele, surge uma nova dimensão da consciência. Chamo a isso de presença. Isso significa que ele não pode mais nos usar, fingindo ser nosso eu interior. Então, não temos mais como realimentá-lo. Aqui está nossa mais profunda força interior. Acabamos de acessar o poder do Agora, o poder da sua própria presença consciente. O Tempo do relógio não diz respeito apenas a marcar um compromisso ou programar uma viagem. Inclui aprender com o passado, para não repetir os mesmos erros indefinidamente. Estabelecer objetivos e trabalhar para alcançá-los. Mas, mesmo aqui, no âmbito da vida prática, onde não podemos agir sem uma referência ao passado ou ao futuro, o momento presente permanece como um fator essencial, porque qualquer ação do passado se aplica ao agora. E planejar ou trabalhar para atingir um determinado objetivo é feito agora. O principal foco de atenção das pessoas iluminadas é sempre o Agora, embora elas tenham uma noção relativa do tempo. Em outras palavras, continuam a usar o tempo do relógio, mas estão livres do tempo psicológico. Se estabelecemos um objetivo e trabalhamos para alcançá-lo, estamos empregando o tempo do relógio. Se insistimos demais nesse objetivo, talvez porque estejamos em busca de satisfação, deixamos de respeitar o Agora. E ele é reduzido a um mero degrau para o futuro, sem nenhum valor intrínseco. O tempo do relógio se transforma então em tempo psicológico.Nossa jornada deixa de ser uma aventura e passa a ser encarada como uma necessidade obsessiva de chegar, de possuir, de "conseguir". Aí não somos mais capazes de ver nem de sentir as flores pelo caminho, nem de perceber a beleza e o milagre da vida que se revela em tudo ao redor, como acontece quando estamos presentes no Agora. Sempre que você puder, crie algum espaço de modo a encontrar a vida sob a sua situação de vida. Utilize todos os seus sentidos plenamente. Esteja onde você está. Olhe em volta. Apenas olhe, não interprete. Veja as luzes, as formas, as cores, as texturas. Esteja consciente da presença silenciosa de cada objeto. Esteja consciente do espaço que permite cada coisa existir. Ouça os sons, não os julgue. Ouça o silêncio por trás dos sons. Toque alguma coisa, qualquer coisa. Sinta e reconheça o Ser dentro dela. Observe o ritmo da sua respiração. Sinta e energia vital dentro do seu corpo. Permita que as coisas aconteçam, no interior e no exterior. Deixe que todas as coisas "sejam". Mova-se profundamente para dentro do Agora. Você está deixando para trás o agonizante mundo da abstração mental e do tempo. Está se libertando da mente doentia que suga sua energia vital, do mesmo modo que,lentamente, ela está envenenando a Terra. Você está acordando do sonho do tempo e entrando no presente. "
Eckhart Tolle

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Evolução do Agora

Os pensamentos fluem a uma rapidez estonteante que me deixam zonzo, são disparos contínuos que mais parece que o cérebro me quer por louco. Realmente o nosso cérebro é uma loucura pegada, não descansa, está consecutivamente a pensar em algo e para o mandar calar é pior que tentar arrombar um cofre. Mandar calar....silêncio....Eckhart Tolle é um guru nesta área e dos muitos livros que li até hoje, é o único que, com mais loucura que os nossos próprios cérebros, consegue por os nossos pensamentos, logo o nosso cérebro, a achar que tem lógica, a presumir que é capaz de ter razão mas negar-se a fazê-lo. Que grande contra senso, mas com uma grande lógica, para quem não sabe o que falo, aconselho a ler o livro "O Poder do Agora", muitos outros Mestres e Guru's (Gandhi, Buda, etc...) tiveram a mesma "ideia" o mesmo raciocinio lógico, só o explicaram por palavras diferentes.
Agora pô-lo em prática já é outra questão, a ideia resumindo por poucas palavras as próprias de Tolle é silenciar o cérebro, fazer com que ele não pense no passado nem no futuro, só no presente, no Hoje, no Agora, sem pensar só visualizar, só sentir a vida sem o cérebro se por com ideias. Acredito piamente que é a solução, o meu cérebro concorda, mas passa 99.9% do tempo a negar fazê-lo. Sinceramente, já o consegui fazer por alguns segundos, até mesmo quando em pleno, alguns minutos e deve dize-lo que a sensação é maravilhosa, as preocupações desaparecem, os medos, tristezas, tudo...! Mas o ideal seria fazê-lo permanentemente e já compreendi que por mais que tente menos tempo consigo, mas o meu erro reside mesmo ai...tentar...não devo tentar, devo fazê-lo, sem pensar, simplesmente fazê-lo. Há uns bons anos que já li este livro e na altura até tentei "fazê-lo", mas acabei por me levar novamente para os pensamentos do dia-a-dia e pela sociedade até voltar, hoje, a sentir novamente esse chamar para o Agora, espero que desta vez não volte a recair na rotina e na sociedade de pensamentos no tempo que de nada serve para a vida. Vou dando noticias da evolução do Agora e se resisto ao pensamento do tempo! Desejem-me boa sorte!
Ricardo Poeiras

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Transformação

Há momentos na vida que queriam barragens para o espírito não poder evoluir e se transformar.
O espírito humano é como um rio, tem uma nascente de pura vida, um caminho, e uma foz.
Para chegar ao seu derradeiro destino tem de percorrer esse longo e tortuoso caminho que tem de esculpir com a força do seu caudal. É um ser "vivo" com uma vontade de viver, que viaja no seu próprio destino.
Há imensos obstáculos naturais que por si só dificultam a viagem e que só podem ser transpostos se houver volume no seu caudal de vida para se transformar e mudar o rumo sempre que seja necessário.
Muitos "rios" param e estagnam em "barragens" criadas pelo ser humano, que retiram toda a energia e tornam o caudal muito mais pequeno e sem força para transpor a já por si agressiva natureza.
Mas tal como uma grande força natural, exigindo uma transformação, aumenta o seu caudal a ponto de a barragem não ter capacidade de aguentar a energia, tal imensidão, e rebenta deixando o rio continuar a sua viagem, agora, com muito mais força. Essa força, capaz de mover montanhas que outrora se teriam de contornar.
Como escreveu um grande amigo meu, "é contra natura não haver essa transformação, tudo se transforma, tudo se adapta. Na natureza nada é realmente imutável." (KuatrOvos)
Nem nós, seres humanos com os nossos pequenos "rios" e com as nossas grandes "barragens" devemos estagnar! Na vida, nada se perde, tudo se transforma!
Ricardo Poeiras

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Viver o momento


Quando a vida nos corre bem, ou quando pensamos que nos corre tudo bem depois de uma passagem mais "dificil", sentimo-nos tão vivos que todas as sensações nos querem sair pelo peito, é tão maravilhosa essa sensação... quase sempre acontece por causa de algo considerado de fútil, é claro que estou a falar de dinheiro.
A tal sensação maravilhosa apareceu de novo hoje por duas vezes em situações distintas, a primeira, ao ver o meu filhote de 2 anos e meio a dançar na sala enquanto via e ouvia as canções dos patinhos, aquela alegria é contagiante, pura, sem problemas nem complicações, naquele momento senti-me realmente vivo sem os problemas criados pelos nossos pensamentos desequilibrados e sem senso! Era o meu caso! Antes de ver a minha conta bancária (que estava a zeros) e ver que já tinha recebido o ordenado. Mas afinal, qual destes dois momentos é realmente mais importante? Tantas vezes me sinto estúpido por certas coisas que penso, mas esta é das mais estúpidas que eu posso ter!
E porquê?
Porque os meus pensamentos foram capazes de estabelecer o mesmo sentimento de suposta alegria em dois acontecimentos completamente distintos e em que um é realmente importante e outro é algo provisório e não cria uma alegria realmente pura e verdadeira!
Não quero entrar em teorias de que o dinheiro não faz ninguém feliz ou que sem dinheiro não era ninguém, dava para fazer um livro e não iria chegar a nenhum consenso. O importante na vida é viver o momento, sejam esses momentos felizes ou menos felizes, viver esse momento é que é importante, mostra que estamos realmente a viver. Todos os dias o meu filho me mostra a vida tal como deveria ser vivida! Enquanto escrevia este texto ele sentou-se ao meu lado no sofá e encostou a sua cabecinha ao meu ombro enquanto cantava os "patinhos", foi um momento em que me senti "vivo".
Diz-se que a vida é feita de momentos!
Precisa-se urgentemente de evoluir como espécie, como ser humano e como ser superior e entender que a vida é feita de um só momento, este que estamos agora a passar! Quando se chegar a esse patamar da evolução humana, vai-se começar realmente a viver, sem pensar, simplesmente viver...!

Ricardo Poeiras

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Beleza da vida


Mais um dia que tudo se parece tal e qual como é…não estou a falar da monotonia do dia-a-dia mas sim da beleza da vida. Hoje foi um dia que quebrei a rotina e fui á loja do cidadão logo de manha, escusado será dizer que é uma enchente, mas o que está em questão não são as filas ou as horas de espera, mas sim, o viver a vida, já pararam e viveram? Eu fiz essa experiência logo pela manha enquanto esperava pela minha vez, estar ali naquele momento enquanto dezenas de desconhecidos passam por nós e sem pensar no tempo, viveres aquele momento em pleno presente, quase que se consegue sentir o que os outros sentem em pleno silêncio do momento, olhar para cada forma geométrica e para cada cor e veres os seus defeitos perfeitos, é um saborear de sensações que formam a vida em toda a sua plenitude.
Já alguma vez paraste para sentires a brisa na cara, ou quando estas em pleno transito olhares para a paisagem e te sentires um só com tudo o que te rodeia, mesmo que a paisagem seja de cidade o que alguns consideram feia, mas de tão feia tem algo de belo que te faz estar ali, não pensando em mais nada só contemplando o que vês, ouves e sentes?!? Já alguém reparou que as coisas que normalmente achamos de “Feias” mexem com os nossos sentidos e sentimentos exactamente da mesma maneira que fosse algo de “Belo”, mas geralmente não ficamos demasiado tempo a olhar para elas como quando olhamos para algo de maior “beleza”. É algo subjectivo, cada ser tem os seus gostos pessoais e sabe distinguir entre o “Feio” e” Bonito”, o “gosto” do “não gosto”, mas será que é o que realmente gosta, ou será manipulado por outros factores externos do viver a vida. Já experimentaram olhar para algo, sem por juízos de valor, críticas ou pensamentos comuns? Se conseguirem por tudo de parte e serem só vocês mesmos e olharem para a vida, será que tem o mesmo valor? O vermelho não deixará de ser vermelho, mas quem antes “não gostava” continua a não gostar, ou vai ficar a render-se á beleza da vida? Parar não é deixar de viver, é deixar a vida vos apanhar para vocês lhe darem uma boleia!

Ricardo Poeiras